5.7.12

Trecho do filme: Adorável Professor


O filme retrata os desafios de ensinar em uma escola tradicional, assim como os impactos negativos da escola tradicional para o processo ensino-aprendizagem.
O foco principal do filme é o desafio de ser professor educador, de ser significativo para seus alunos, de transformar a prática pedagógica em uma atitude prazerosa, de fazer educação em situações adversas, combatendo o tradicionalismo que em excesso é nocivo à educação.
No primeiro momento, demonstrou não se importar com o tipo de conhecimento musical já vivenciado por seus alunos. Porém, ao observar que não estava obtendo rendimento satisfatório com a turma, o professor utilizou suas avaliações catastróficas com teor realmente avaliativo, avaliando não só o desempenho dos alunos mais também o seu próprio desempenho.
Graças à avaliação, o professor tomou outra postura, a de perguntar a seus alunos que tipo de música eles mais gostavam, ao que teve como resposta majoritária Rock end Roll.
A partir dessa postura realmente educativa o desempenho de seus alunos melhorou, no entanto por não se tratar de uma escola democrática a preocupação dos dirigentes da instituição foi imediata de questionar o professor sobre a utilização do Rock end Roll, ao que o professor defendeu com muita sabedoria alegando que para se chegar ao objetivo proposto o professor precisa fazer uso de ferramentas negadas pelos conservadores.
O professor demonstrou-se nesse segundo momento do filme, digo depois de avaliar sua postura, mais sensível às dificuldades dos alunos e se encontrou como professor, passando a ver que todos são capazes de desenvolver suas habilidades, respeitando-se as diferenças, como foi o caso do aluno que ele treinou a tocar tambor para que não perdesse a vaga no time de futebol americano. É certo que para que o professor chegasse a essa conclusão ele precisou interagir com outro profissional, o professor de Educação Física, este que lhe ensinou a considerar ainda mais o potencial das pessoas para uma determinada função. Com isso o filme retrata a importância de considerarmos o aluno como sujeito da educação, mas não obrigado a ser o que a escola deseja que ele venha a ser. A escola deve estimular o aluno a fazer sua escolha profissional correta, para venha a fazer aquilo que o deixa feliz.
Autor: Raimundo da Silva Santos Júnior (Juruti)

M 4: Vídeo Aula 27 - professor não pode estar só: parcerias dentro da escola e Vídeo-aula 28: O professor não pode estar só: O espaço interdisciplinar.


A Prof. Cláudia Helena fala sobre o diagnóstico da situação e a parceria com a escola como um todo, incluindo-se aí as demais crianças da classe e escola, os familiares, a coordenação e direção, além dos demais funcionários. A aula aborda o diagnóstico da situação, a intervenção e a parceria com a família, comunidade e profissionais da saúde.
É necessário que o professor tenha parceiros e aliados no processo de inclusão, por se tratar de um processo complexo e demasiadamente demorado o professor sozinho não consegue dar conta do recado. Neste contexto é importante que tanto a comunidade escolar, outros professores, diretores, assistentes, inspetores, os demais alunos e a família estejam juntos para assim garantir a qualidade do trabalho de inclusão e a qualidade de vida tanto do aluno como do professor.

Música Todos Juntos dos Saltimbancos:

Todos juntos somos fortes
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer
- ao meu lado há um amigo
Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes
Não há nada pra temer



M 4: Vídeo Aula 26 - Professor autor.


Sabemos que o sucesso na sala depende muito da articulação docente, é importante que o Professor seja autônomo e autor capaz de construir seu estilo próprio de ensinar, construir ideais novas, ser dinâmico, criativo.
O Professor Autor é aquele que faz uso de suas convicções sempre agregando coisas novas, este luta por melhorias e se coloca a disposição de criar e melhorar, é aquele que não tem medo do novo nem de desafios, e com tudo isso sempre estimula seus alunos e colegas de trabalho durante todo o processo.

Palestra focada no professor que parti da seguinte questão: professor é ou não é autor? E o que falta para ele ser autor? Que postura deve assumir o professor autor? E o que ganha a Educação com o professore autor

4.7.12

M 4: Vídeo Aula 25 - Professor pensador


Leitor > Pensador > Autor > Reflexivo = PROFESSOR

Há muito o que refletir sobre estas questões e mais do que isto, é preciso conscientização e o enfrentamento dessa problemática atual. O futuro dirá e lá será colhido o que está sendo plantado hoje.
                                                            De: Regina Carla

Trecho do filme "O Silêncio" de Mohsen Makhbalfaf.


Tem coisas que a gente só sente e só vê quando se coloca no lugar do outro....

M 4: Vídeo Aula 24 - Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas.

A vídeo-aula aborda a preocupação docente com suas práticas pedagógicas, que às vezes acontece sem que ocorra uma reflexão acerca dos fundamentos que permeiam essa prática.
Qualquer forma de abordagem pedagógica escolhida deve ter como foco entender o homem e sua relação com o mundo, de nenhuma forma, professores e escola devem se omitir dessa compreensão.

M 4: Vídeo Aula 23 - A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?

A aula mostra que a plasticidade cerebral, pode possibilitar a adaptação e a recuperação funcionais de alunos com necessidades especiais.  
“Como é espetacular o desenvolvimento humano, que tem uma plasticidade cerebral, que pode chegar a pontos de desenvolvimento que a gente nunca supôs de antemão. E essa capacidade depende necessariamente, da relação professor-aluno. É da relação com o meio, que a criança vai se transformar e se desenvolver.”
A teoria da plasticidade cerebral defende que, por meio da socialização, o cérebro do aluno pode se adaptar e suas áreas não lesadas podem se desenvolver.
Tanto o professor como a escola (o meio) são peças chaves no processo de desenvolvimento do aluno com necessidades especiais, é importante conhecer suas habilidades e descobrir potenciais, além de criar e investir em alternativas que auxiliem a descobrir, desenvolver o avanço desses alunos.


Este video fala sobre neuropsicoeducação, através de conceitos tais como:plasticidade cerebral, períodos de oportunidades do cérebro, desenvolvimento neurocognitivo, dentre outros.

M 4: Vídeo Aula 22 - O professor leitor.




Ler é atividade fundamental na formação docente. Não só pela ampliação de vocabulário e repertório. O exercício da leitura leva à prática da interpretação, da critica e da autotranscendência.


 

Luzia de Maria em seu artigo: Quem forma o professor leitor? Defende ainda que a leitura... nos ensina um pouco de amor ao próximo, nos ensina uma ética e uma sensibilidade, nos fazem um pouco melhores, seres mais humanos. E se tudo isso ainda não for bastante convincente, convencem-nos os médicos de que, se assumida como companhia inseparável durante nossa existência, a leitura dos bons textos pode nos oferecer uma vida mais lúcida e mais feliz. Em vez de “ler é chique”, podemos também afirmar: ler é saudável.

M 4: Vídeo Aula 21 - A complexidade da constituição docente.

A professora Silvia procura delinear a complexidade da constituição docente, colocando em evidencia os aspectos intrínsecos e extrínsecos do “ser professor”, as condições de trabalho, os fatores de satisfação e insatisfação. Entre a realidade profissional e as perspectivas de uma ação transformadora, é possível vislumbrar limites e possibilidades da prática pedagógicas.









E apresenta perspectivas do trabalho docente em quatro situações que se interligam:





 
1)      Perspectiva do conhecimento: afirmar-se como sujeito do conhecimento.
2)      Perspectiva da ação: colocar-se como sujeito que demonstra caminhos e cria alternativas.
3)      Disponibilidade pessoal, abertura para mudança/transformação e renovação do trabalho.
4)      Esforço pela valorização do ensino e a constituição de um trabalho coletivo.

2.7.12

O olhar do educador:

Este vídeo traz uma reflexão sobre o posicionamento do professor diante da diversidade encontrada dentro das salas de aula. Foi desenvolvido a partir de uma fala de um orientador pedagógico e estudioso da Dislexia.

M 4: Vídeo aula 20 - A complexidade no estudo dos processos desenvolvimentais humanos.

A vídeo aula discute a complexidade no estudo dos processos de desenvolvimento humano.        


Nada na vida é por acaso. O desenvolvimento de uma criança  na sociedade faz ela ser igual a sociedade .Se uma criança nasce separada da sociedade ,ela  vai ter características de uma pessoa primitiva.Muitas vezes usamos um tapa-olho em nossas caras não querendo ver a realidade ,ao invés de estudarmos a situação para ver se ela é fato ou um mito.Não procuramos entender a vida como ela é, essa é a verdade ,procuramos tentar modificá-la , pois nada é bom demais para nós , buscamos auxílio em livros de auto-ajuda ou em crenças , pois é nisso que colocamos a nossa confiança .Talvez se pararmos para refletir as consequências que um ato pode trazer ,tudo na vida seria flores. São poucos que pensam assim, mas talvez não haja um ensaio para sociedade e sim uma aprendizagem com ela.
Thayanne Accioly (http://soumacapa.blogspot.com.br/2010/08/ensaio-para-sociedade.html)
O desenvolvimento humano é algo extremamente complexo; muitas vezes avaliamos a criança sem levar em consideração o meio a que ela pertence, porém o ser humano não é um ser somente biológico, é também um ser social, desta forma, seu desenvolvimento depende além de fatores biológicos, também de fatores sociais.


M 4: Vídeo Aula 19 - O todo pela parte.


O todo é mais que a soma das partes …
“O todo sem a parte não é todo,
A parte sem o todo não é parte,
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga, que é parte, sendo todo”

(Gregório de Matos)


Nessa vídeo aula Ticiana Roriz apresenta a poesia de Sant´Anna, com ênfase: “ Pode parecer muito nebuloso, mas se a gente acreditar que tem o rumo, mesmo no escuro, nós vamos conseguir enxergar aquela criança para além da sua deficiência”.
...”Achar no escuro o rumo”
(“ A primeira vez que entendi” -Affonso Romano de Sant’Anna)

1.7.12

M 4: Vídeo Aula 18 - A escola e as instituições culturais.



A vídeo aula mostra como a parceria a escola e as instituições de cultura (museus, teatros, feiras, mostras entre outras, sejam feitas não só presencialmente, mas virtualmente) são validas e ótimas aliadas. Esta parceria torna-se relevante quando se trabalha com projetos educativos muito significativos do ponto de vista dos conteúdos escolares, os objetos que existem nas instituições  culturais são expressivos e dão vida aos conteúdos das diferentes disciplinas e ajudam a materializar os conteúdos, que muitas das vezes não são possíveis de serem compreendidos, por via de exposição oral.

Tanto a escola como professores precisam planejar estratégias eficientes para que ocorra essa parceria entre as instituições de cultura de forma significativa.

M 4: Vídeo Aula 17 - O professor e a cidade educadora.

CIDADE EDUCADORA é aquela que converte o seu espaço urbano em uma escola. Imagine uma escola sem paredes e sem teto. Nesse espaço, todos os lugares são salas de aula: rua, parque, praça, praia, rio, favela, shopping e também as escolas e as universidades. Há espaços para a educação formal, em que se aplicam conhecimentos sistematizados, e a informal, em que cabe todo tipo de conhecimento.
Quais são os maiores desafios de uma Cidade Educadora?
Sem dúvida! Traduzir esses princípios em experiências práticas inovadoras, em projetos para a capacitação cidadã da população, para que ela possa tomar em suas mãos os destinos da sua cidade.
Diante dos novos espaços de formação criados pela sociedade da informação, através da inclusão digital, ela os integra e articula.  Nesse sentido, ela deixa de ser “lecionadora” para ser cada vez mais “gestora” da informação generalizada, construtora e reconstrutora de saberes e conhecimentos socialmente significativos.
O professor neste momento entra como mediador quanto a esta nova leitura do espaço, auxiliando na pesquisa e no desenvolvimento do conhecimento. Valorizar os espaços existentes na sociedade em que o aluno está inserido também provoca a valorização da cultura local e o aluno se vê como sujeito participativo no processo de ensino/aprendizagem.


http://conexaotransparencia.blogspot.com.br/2011/02/voce-conhece-o-projeto-cidade-educadora_12.html

Clipe feito com cenas do filme francês o oitavo dia.

M 4: Vídeo Aula 16 - Trajetórias escolares de deficiente e a EJA: A questão do fracasso escolar.



Os alunos da EJA são jovens e adultos com sonhos e projetos, que apresentam histórico de exclusão escolar. As propostas contempladas nas legislações estão longe de serem efetivadas, pois não se sustentam em informações concretas da realidade dos alunos, desses "alunos invisíveis".
É nosso dever como professores tornar esses alunos visíveis e reconhecer todas as suas capacidades, as quais, muitas vezes, são maiores do que supomos.

M 4: Vídeo Aula 15 - Como anda a educação especial no Brasil?

Ainda falta um longo percurso para construir uma sociedade que respeite as diferenças.


O Brasil ainda está longe de atender sua demanda de crianças e jovens com dificuldades especiais, assim cabe ao professor, aos gestores  e a toda comunidade escolar se unirem para que haja na escola, ao menos, o registro, que permite diagnosticar a situação e garantir formas de intervenção.

M 4: Vídeo Aula 14 - Processos de aprendizagem e implicações para a prática docente.

Ao longo da aula podemos compreender que o processo de conhecimento não é fixo e linear, este é construído de forma complexa que envolve vários fatores, desde a preferência pessoal, o ambiente, o grupo em que este pertence, e a variedade de práticas pedagógicas.


O papel da escola é o de atravessar os diferentes contextos, passando pelas relações interpessoais, pelo universo sociocultural e chegando ao saber formalizado e científico. Isto ocorre em três dimensões:
®     Cognitiva  (saber fazer)
®     Afetiva  (querer fazer)
®     Funcional  (poder fazer)

M 4: Vídeo Aula 13 - A construção do fracasso escolar os mecanismos do não aprender e os desafios do professor


O professor tem um grande desafio em suas mãos: Ensinar reconhecendo as dimensões em que o aluno está inserido e como este se relaciona. Assim a compreensão do que seja ensinar é um elemento fundamental nesse processo.
Nós professores precisamos encontrar uma área em comum com as dimensões dos alunos e da sociedade e usá-la de forma eficiente a fim de retirar qualquer entrave que impeça o processo de ensino-aprendizagem.

M 4: Vídeo Aula 12 - Como vem sendo organizado a educação especial no país.

A educação especial é tema que tem sofrido mudanças, muitas conquistas. Porém, ainda falta muito para se conquistar. Atualmente, ainda as escolas e os professores, que quase nunca se preocupam em torná-las sociáveis, ou mesmo preocupam-se em se aperfeiçoar para receber alunos especiais.


Nas salas de aula regulares...
Ambiente não pensado para ela, dando-lhe condições para a inserção social futura; Materiais didáticos iguais para todos; Alunos devem-se esforçar para acompanhar as aulas – atitude de enfrentamento de suas dificuldades igualando-se aos colegas. Importância do contato das crianças com necessidades especiais com aquela “sem deficiência” – modelos  para o desenvolvimento das crianças com  NEE;
Os Professores...
§  Ainda pouco ou não preparados para a educação de alunos com Necessidades Especiais; 
§  São responsáveis por um  número grande de crianças e jovens no espaço de sala de aula, o que dificulta o trabalho
Deve-se garantir através da educação:
§  Acessibilidade nos mobiliários, estrutura e equipamentos, nos transportes, e na comunicação;
§  Atendimento educacional especializado entre as aulas;
§  Formação especializada dos professores das salas de aula e das salas de apoio;
§  Verificar, Identificar, organizar, elaborar e disponibilizar recursos pedagógicos, considerando as necessidades dos alunos;
§  Incentivar a formação autônoma dos alunos e independência dentro e fora da escola

M 4: Vídeo Aula 11 - Legislações declarações e diretrizes

Existe a necessidade de se reafirmar e garantir o direito de Educação para Todos. Será que os direitos básicos, e Educação é um deles, não deveria ser uma premissa na sociedade?
Existem documentos nacionais e internacionais, frutos de contextos históricos e que buscam uma sociedade mais justa, que determinam ações que demos conhecer e seguir.
Nós como docentes devemos a necessidade e dever de conhecer as legislações que envolvem a educação, para que assim tanto professores como alunos (especiais ou não) tomem posse de seus deveres e direitos.
Cabe ao professor saber:
§  Buscar apoio em diferentes instâncias e diálogos/ ajuda de outros profissionais;
§  Buscar tecnologias assertivas como apoio;
§  Lutar pelos seus direitos como professor de aluno com necessidades educativas especiais;
§  Garantir a efetivação da legislação?
§  Saber usar as legislações a favor de nossos alunos;
§  Entender o direito à educação;
§  Entender e se apropriar da atuação do profissional da Educação.

22.6.12

M 4: Vídeo Aula 10 - A relação entre o professor e aluno.

Relação entre professor e aluno é espelho da escola e da família

As relações entre professor e aluno mudam ao longo da vida escolar, mas precisam do apoio dos pais

Uma relação que sempre foi marcada por extremos de admiração e afeto ou por forte antipatia parece passar por um período de grande tensão. Não são poucas as notícias pelo Brasil e pelo mundo afora que nos mostram como andam difíceis as relações entre professores e estudantes. Isso reflete o que acontece dentro e fora da escola.
 
Logo nos primeiros anos de vida, a criança começa a conviver com uma importante autoridade na sua educação: a professora, que mudará de cara e de nome, ano após ano, mas estará sempre presente no seu dia a dia até a fase adulta. Por isso, é fundamental construir uma convivência saudável desde cedo.
Para a professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) Marilene Proença, especializada em psicologia escolar, a relação entre o aluno e o professor não depende só dos dois. O professor trabalha de acordo com os seus princípios, com aspectos individuais na relação com a classe e com a criança em sala de aula, mas vários fatores como o projeto pedagógico, a estrutura física e material, as políticas educacionais e a gestão da instituição, entre outras, influenciam esse relacionamento. “O professor é a expressão da escola na qual ele está inserido”.
Para a psicóloga, a escola também está sofrendo com o processo de adultização das crianças, fenômeno presente em toda a sociedade. Em virtude desse processo, as pessoas cobram atitudes de uma criança de três ou quatro anos como se ela tivesse cinco ou seis, e assim por diante. O segredo é tratar a criança como criança, na opinião do professor Marcos Cezar de Freitas, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo. A escola de educação infantil não deve antecipar a aquisição de conteúdos escolares nem a alfabetização. Mas, infelizmente, vigora uma ideia distorcida de que o professor só desempenha bem o seu papel quando direciona o aluno para resultados relacionados à sistematização de conhecimento.
 
Segundo ele, nessa etapa, o relacionamento com o professor deve estar voltado para a sensibilidade, o conhecimento do corpo e a interação, respeitando a forma própria da criança de lidar com o saber e a necessidade de afetividade. A pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), aponta na mesma direção: “A relação não flui bem se a criança não se sente acolhida. Quanto menor a criança, mais apego com a professora. É uma relação mais próxima”.
 
Maria Angela disse que o trabalho do professor é dificultado quando não há uma parceria com a família. Ela ressalta que o professor precisa ser firme sem ser autoritário para justificar posturas que muitas vezes destoam daquilo que a criança vivencia em casa. Alguns pais ensinam a revidar quando um colega bate. Mas, na escola, a orientação é outra. Segundo ela, normalmente quando as crianças têm dificuldade no relacionamento por questões de agressividade, o problema não está nelas: “é o espelho da própria casa e o professor não resolve isso sozinho”.
 
À medida em que ganham autonomia, as crianças se desligam dos professores. E, de acordo com a pedagoga, alguns problemas começam quando os alunos perdem o nome e passam a ser um número na lista de chamada. Aumentam os professores por sala e diminui o tempo de permanência deles com os estudantes. Esse distanciamento pode impedir que as dificuldades do aluno sejam percebidas, e o estudante acaba confundindo o fracasso na disciplina com o professor. A aprendizagem, em qualquer nível de ensino, precisa ser encarada como um processo individual e nem sempre o professor tem condições para favorecer isso.
 
Fonte: IG

M 4: Vídeo Aula 9 - Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas

São muitas as concepções docentes relacionadas às práticas pedagógicas, além de fatores que influenciam as ações como:
*      Insegurança do professor;
*      Desequilíbrio do projeto educativo;
*      Trajetória incerta dos alunos e resultados inexplicáveis;
*      Dificuldades para planejar e avaliar;
*      Falta de diretrizes e de critérios para organizar o fazer pedagógico.

Diante de tantas concepções de mundo, homem, educação, alterações, mudanças e tantos outros fatores de influencias é necessário que o professor saiba tomar a decisão correta de forma adequada.
Perguntas importantes diante desse cenário:




16.6.12

M 4: Vídeo Aula 8 - Contradições de valores na escola: entrelaçados da história com a história da educação e da educação especial.



Apresentar práticas e discursos construídos histórico-socialmente relacionados à Educação Especial e Inclusiva, frutos de diferentes movimentos sociais. Dialogar noções de justiça da participação de pessoas com necessidades especiais na escola com algumas das tradicionais noções da função da escola.



Nessa vídeo-aula vemos a construção histórica da educação e da educação especial, onde pode-se perceber que o direito a educação para todos é reivindicado pela sociedade a muito tempo pelo, porém essa reivindicação foi atendida somente há pouco tempo e que por este motivo ainda não está totalmente finalizada com muitos pontos a serem discutidos, principalmente em relação a formação adequada dos professores para o atendimento às crianças com necessidades especiais de aprendizagem.

Observação: Todas as imagens usadas estão disponíveis no Google Imagens

M 4: Vídeo Aula 7 - Crianças e jovens com necessidades especiais na escola – dialética da inclusão / exclusão.





Analisar e discutir dificuldades de desempenho das premissas éticas propostas pela constituição, LDB e outros documentos, em função de dificuldades de organização institucionais e dos próprios valores e preconceitos.




Durante a aula percebemos que o processo de inclusão é controverso, tenso e com muitas contradições.
Existem quatro perspectivas diferentes que devem estar em sintonia entre si:
  • O ponto de vista dos familiares;
  • O ponto de vista da coordenação/direção da Escola;
  • O ponto de vista do professor;
  • O ponto de vista do aluno com necessidades  especiais;
A inserção dos alunos nas classes regulares, por si só não garante, uma prática inclusiva de Ensino. A criança muitas das vezes está incluída mas de uma maneira excludente. Passa do visível ao invisível. Passa de fora da escola, para dentro da escola, mas ainda assim de uma maneira excludente. 

Diante disso o papel do professor é mais que fundamental. A relação professor/aluno deve ser fundamentada na reciprocidade, dinamismo, mutualidade e bi-direcionalidade, onde um ajuda a constituir o papel do outro num ambiente de trocas múltiplas e amparadas pelo entendimento das necessidades e peculiaridades de cada um.


Observação: Imagem retirada da plataforma de aprendizagem.

15.6.12

M 4: Vídeo Aula 6 - O professor e a diversidade cultural na sala de aula


Ensinar sobre a diversidade das culturas promove a construção da identidade artística e estética dos estudantes com base no conhecimento e no valor da própria cultura e das demais respeitando-as.
A diversidade de culturas, deve ser levada de uma maneira ordenada ao currículo escolar. A manifestação das diversas culturas trabalhada em sala de aula pode ser uma forma de promover o respeito entre os povos, pois estas culturas são diversas e estão em mudanças permanentes. Os alunos precisam entender que as culturas são diversas e estão em constante mudança, não são, portanto, engessadas, estando sempre em permanente transformação.
É importante que o professor considere as influências culturais na arte de cada sociedade, no sentido histórico, político, religioso, econômico e ambiental.
A cultura local deve ser inserida de forma direta com a identidade do estudante através de sua história; assim como é primordial integrar e valorizar a cultura popular local, estabelecendo relações com a história mais ampla da arte.

Abaixo vídeo sobre a Diversidade Cultural: