22.6.12

M 4: Vídeo Aula 10 - A relação entre o professor e aluno.

Relação entre professor e aluno é espelho da escola e da família

As relações entre professor e aluno mudam ao longo da vida escolar, mas precisam do apoio dos pais

Uma relação que sempre foi marcada por extremos de admiração e afeto ou por forte antipatia parece passar por um período de grande tensão. Não são poucas as notícias pelo Brasil e pelo mundo afora que nos mostram como andam difíceis as relações entre professores e estudantes. Isso reflete o que acontece dentro e fora da escola.
 
Logo nos primeiros anos de vida, a criança começa a conviver com uma importante autoridade na sua educação: a professora, que mudará de cara e de nome, ano após ano, mas estará sempre presente no seu dia a dia até a fase adulta. Por isso, é fundamental construir uma convivência saudável desde cedo.
Para a professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) Marilene Proença, especializada em psicologia escolar, a relação entre o aluno e o professor não depende só dos dois. O professor trabalha de acordo com os seus princípios, com aspectos individuais na relação com a classe e com a criança em sala de aula, mas vários fatores como o projeto pedagógico, a estrutura física e material, as políticas educacionais e a gestão da instituição, entre outras, influenciam esse relacionamento. “O professor é a expressão da escola na qual ele está inserido”.
Para a psicóloga, a escola também está sofrendo com o processo de adultização das crianças, fenômeno presente em toda a sociedade. Em virtude desse processo, as pessoas cobram atitudes de uma criança de três ou quatro anos como se ela tivesse cinco ou seis, e assim por diante. O segredo é tratar a criança como criança, na opinião do professor Marcos Cezar de Freitas, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo. A escola de educação infantil não deve antecipar a aquisição de conteúdos escolares nem a alfabetização. Mas, infelizmente, vigora uma ideia distorcida de que o professor só desempenha bem o seu papel quando direciona o aluno para resultados relacionados à sistematização de conhecimento.
 
Segundo ele, nessa etapa, o relacionamento com o professor deve estar voltado para a sensibilidade, o conhecimento do corpo e a interação, respeitando a forma própria da criança de lidar com o saber e a necessidade de afetividade. A pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), aponta na mesma direção: “A relação não flui bem se a criança não se sente acolhida. Quanto menor a criança, mais apego com a professora. É uma relação mais próxima”.
 
Maria Angela disse que o trabalho do professor é dificultado quando não há uma parceria com a família. Ela ressalta que o professor precisa ser firme sem ser autoritário para justificar posturas que muitas vezes destoam daquilo que a criança vivencia em casa. Alguns pais ensinam a revidar quando um colega bate. Mas, na escola, a orientação é outra. Segundo ela, normalmente quando as crianças têm dificuldade no relacionamento por questões de agressividade, o problema não está nelas: “é o espelho da própria casa e o professor não resolve isso sozinho”.
 
À medida em que ganham autonomia, as crianças se desligam dos professores. E, de acordo com a pedagoga, alguns problemas começam quando os alunos perdem o nome e passam a ser um número na lista de chamada. Aumentam os professores por sala e diminui o tempo de permanência deles com os estudantes. Esse distanciamento pode impedir que as dificuldades do aluno sejam percebidas, e o estudante acaba confundindo o fracasso na disciplina com o professor. A aprendizagem, em qualquer nível de ensino, precisa ser encarada como um processo individual e nem sempre o professor tem condições para favorecer isso.
 
Fonte: IG

M 4: Vídeo Aula 9 - Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas

São muitas as concepções docentes relacionadas às práticas pedagógicas, além de fatores que influenciam as ações como:
*      Insegurança do professor;
*      Desequilíbrio do projeto educativo;
*      Trajetória incerta dos alunos e resultados inexplicáveis;
*      Dificuldades para planejar e avaliar;
*      Falta de diretrizes e de critérios para organizar o fazer pedagógico.

Diante de tantas concepções de mundo, homem, educação, alterações, mudanças e tantos outros fatores de influencias é necessário que o professor saiba tomar a decisão correta de forma adequada.
Perguntas importantes diante desse cenário:




16.6.12

M 4: Vídeo Aula 8 - Contradições de valores na escola: entrelaçados da história com a história da educação e da educação especial.



Apresentar práticas e discursos construídos histórico-socialmente relacionados à Educação Especial e Inclusiva, frutos de diferentes movimentos sociais. Dialogar noções de justiça da participação de pessoas com necessidades especiais na escola com algumas das tradicionais noções da função da escola.



Nessa vídeo-aula vemos a construção histórica da educação e da educação especial, onde pode-se perceber que o direito a educação para todos é reivindicado pela sociedade a muito tempo pelo, porém essa reivindicação foi atendida somente há pouco tempo e que por este motivo ainda não está totalmente finalizada com muitos pontos a serem discutidos, principalmente em relação a formação adequada dos professores para o atendimento às crianças com necessidades especiais de aprendizagem.

Observação: Todas as imagens usadas estão disponíveis no Google Imagens

M 4: Vídeo Aula 7 - Crianças e jovens com necessidades especiais na escola – dialética da inclusão / exclusão.





Analisar e discutir dificuldades de desempenho das premissas éticas propostas pela constituição, LDB e outros documentos, em função de dificuldades de organização institucionais e dos próprios valores e preconceitos.




Durante a aula percebemos que o processo de inclusão é controverso, tenso e com muitas contradições.
Existem quatro perspectivas diferentes que devem estar em sintonia entre si:
  • O ponto de vista dos familiares;
  • O ponto de vista da coordenação/direção da Escola;
  • O ponto de vista do professor;
  • O ponto de vista do aluno com necessidades  especiais;
A inserção dos alunos nas classes regulares, por si só não garante, uma prática inclusiva de Ensino. A criança muitas das vezes está incluída mas de uma maneira excludente. Passa do visível ao invisível. Passa de fora da escola, para dentro da escola, mas ainda assim de uma maneira excludente. 

Diante disso o papel do professor é mais que fundamental. A relação professor/aluno deve ser fundamentada na reciprocidade, dinamismo, mutualidade e bi-direcionalidade, onde um ajuda a constituir o papel do outro num ambiente de trocas múltiplas e amparadas pelo entendimento das necessidades e peculiaridades de cada um.


Observação: Imagem retirada da plataforma de aprendizagem.

15.6.12

M 4: Vídeo Aula 6 - O professor e a diversidade cultural na sala de aula


Ensinar sobre a diversidade das culturas promove a construção da identidade artística e estética dos estudantes com base no conhecimento e no valor da própria cultura e das demais respeitando-as.
A diversidade de culturas, deve ser levada de uma maneira ordenada ao currículo escolar. A manifestação das diversas culturas trabalhada em sala de aula pode ser uma forma de promover o respeito entre os povos, pois estas culturas são diversas e estão em mudanças permanentes. Os alunos precisam entender que as culturas são diversas e estão em constante mudança, não são, portanto, engessadas, estando sempre em permanente transformação.
É importante que o professor considere as influências culturais na arte de cada sociedade, no sentido histórico, político, religioso, econômico e ambiental.
A cultura local deve ser inserida de forma direta com a identidade do estudante através de sua história; assim como é primordial integrar e valorizar a cultura popular local, estabelecendo relações com a história mais ampla da arte.

Abaixo vídeo sobre a Diversidade Cultural:



M4: Vídeo Aula 5 - O papel do professor na mediação cultural.

A produção sócio-histórica da arte configura-se como patrimônio cultural de direito a ser aprendido nas escolas, cuja assimilação e valorização pelos estudantes requer a mediação dos professores.
A mediação cultural pode ser facilitada pelo ensino de Artes.  O reconhecimento cultural contribui como conteúdo de poder transformador e formador da identidade do aluno
O professor deve proporcionar momentos de interação das crianças com a arte adulta, reconhecendo as diferentes formas de expressão através da arte e preservando, ao mesmo tempo, a sua cultura e a sua marca pessoal.

  


Crédito das Imagens: Google imagem

M4: Vídeo Aula 4 - Ética e saúde na escola.


Essa vídeo-aula tem como objetivo Definir “alunos com necessidades educacionais especiais”. Afunilar esse grupo em função de especificidades relacionadas ao campo da saúde – as deficiências, os transtornos e as síndromes. UNESCO (1994) define que:
O princípio orientador deste  enquadramento da Ação consiste em afirmar que as escolas devem se ajustar a todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras. Neste conceito, terão de incluir-se crianças com deficiência ou sobredotados, crianças da rua ou crianças que trabalham, crianças de populações remotas ou nómadas, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais. Estas condições colocam uma série de diferentes desafios aos sistemas escolares. No contexto deste Enquadramento da Ação, a expressão "necessidades educativas especiais" refere-se a todas as crianças e jovens cujas carências se relacionam com deficiências ou dificuldades escolares. Muitas crianças apresentam dificuldades escolares e, consequentemente, têm necessidades educativas especiais, em determinado momento da sua escolaridade. 
UNESCO, 1994 - Declaração de Salamanca e enquadramento da ação na área das necessidades educativas especiais.Conferência Mundial sobre necessidades educativas especiais: acesso e qualidade. Salamanca, Espanha, 7-10 de Junho de 1994. Disponível em:<http://redeinclusao.web.ua.pt/files/fl_9.pdf>. Acesso em: 15/06/2012.


Observação: Todas as imagens usadas aqui estão disponíveis no Google Imagens.

M4: Vídeo Aula 3 - Ética e valores na ação educativa.

“PORQUE NA VERDADE, MEUS AMIGOS, NÃO É O DISCURSO QUE DIZ SE A PRÁTICA É VALIDA. É A PRÁTICA QUE DIZ SE O DISCURSO É VALIDO, OU NÃO É".
PAULO FREIRE

Com o passar do tempo a escola foi sofrendo mudanças e adaptações. Dentre estas mudanças, temos desde a educação individualizada (passado) até a escola aberta para todas as camadas da sociedade e à diversidade (presente).
A escola “Aberta” inclui alunos diferentes, diversidades, necessidades especiais, porém muitas vezes o professor não esta pronto para trabalhar com essas diferenças, o que pode causar transtornos em sala de aula tanto para o professor que se vê sem saber como agir mediante tal situação, para o aluno com necessidades diferentes que fica alheio ao que acontece em sala, sem receber a devida atenção e inclusão e em alguns casos prejudicando os demais alunos da turma quando o professor por falta de conhecimento e habilidade foca no ensino do aluno especial e não consegue atender os demais.

Para que a escola esteja realmente “ABERTA” e preparada para receber e atender a todos com qualidade, é imprescindível vencer práticas intolerantes e criar uma convivência democrática com a diversidade.


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Vídeo Aula de apresentação da disciplina "Educação especial/inclusiva e epilepsia: possibilidades, avanços e desafios.


A disciplina propõe-se a analisar alguns dos elementos que circunscrevem (tanto limitam e se contrapõem, como promovem e favorecem) o desenvolvimento de uma Educação Inclusiva com qualidade às crianças e aos jovens com epilepsia. A busca será entender quais aspectos levam ao que hoje se verifica: baixo acesso, tempo curtíssimo de permanência, alta evasão, freqüente encaminhamento dessas crianças à educação especializada e não certificação daqueles alunos. Espera-se, através de material da literatura nacional, além de material de pesquisa do docente e seu grupo de pesquisa, levantar pontos de
debate para aprofundar questões históricas, culturais, éticas e políticas que envolvem esse processo.

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M4: Vídeo Aula 2 - A ação educativa ao longo da trajetória escolar.

O professor assume diferentes papeis no decorrer da trajetória escolar: a institucionalização, a escolarização e a preparação para a vida social.
O professor tem papel de facilitador ao longo da educação básica, serve de guia para a criança e para o adolescente tem presença fundamental no desenvolvimento de suas habilidades, age também conscientizando acerca das regras escolares.
Para tanto é necessário dinamismo e reflexões ao longo dessa trajetória que não é estática; deve se acompanhar o desenvolvimento humano, o desenvolvimento social, porque o mundo muda, a sociedade se transforma, e novos valores são agregados. O professor deve ser sensível para perceber o momento do seu aluno.

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M4: Vídeo-Aula 1 - Papel do professor: instruir ou educar?

Instruir ou Educar?

Tão importante quanto ensinar fatos e conceitos é preciso ensinar valores, atitudes,
 processos humanos, vida em sociedade,  etc.,
 afinal a escola é um espaço de formação e informação.
Assim Instruir e educar caminham juntos,
 é nosso dever como professores educar, instruir, formar e preparar
não apenas alunos mas cidadãos.


Abaixo coloco um artigo que encontrei e que me pareceu útil. 

EDUCADOR x PROFESSOR x INSTRUTOR
Eis uma questão de limites que me intriga há tempos: como diferenciar educador, professor e instrutor? Sempre soube identificar e perceber esses papéis, sem a necessidade de defini-los ou diferenciá-los. Em um dado momento vejo-os como sinônimos, mas em outros, percebo diferenças nítidas em suas responsabilidades, habilidades e competências. Acho que sempre imaginei o educador relacionado com a educação formal e informal do discente; o professor como o responsável unicamente pela transmissão dos saberes; o instrutor como aquele que ensina técnicas voltadas ao aprimoramento profissional. Então, qual deles seria o mais importante à educação, considerando o momento atual em que as empresas necessitam de profissionais competentes em sua área de atuação, sensíveis às transformações globais, capazes de desenvolverem projetos e pesquisas em equipe, e que, ao mesmo tempo, não se descuidem da atualização profissional? Apesar de alcançar uma forma de diferenciá-los, mais por percepção do que por fundamentação teórica, antecipo a minha conclusão apresentando um quarto perfil: o de docente – uma simbiose entre os perfis que pretendia diferenciar, mais adequado às necessidades de um novo modelo pedagógico do exercício da profissão, centrado no discente e apto a promover o desenvolvimento de habilidades e competências coerentes com os objetivos e procedimentos relativos aos mais variados cursos, focados em diferentes faixas etárias, independentemente de se atuar em escola, universidade ou empresa.
Dessa maneira, torna-se fundamental, no ofício do docente, saber estimular nos educandos o “aprender a aprender” e o “aprender a tomar decisões”, tudo visando à formação de um ser humano autônomo e possuidor de competência para o exercício pleno da sua cidadania.
A verdadeira aprendizagem está intimamente relacionada com o que significa para o sujeito que a pratica, com o que deseja conhecer, contextualizando o seu momento; permitindo ao docente exercer a função de observador participante.
No entanto, esse fazer diferente que se exige do profissional de educação passa por mudanças difíceis de serem implementadas, uma vez que grande parte delas deverá se processar internamente. E isso requer boa dose de tomada de consciência no sentido de que é necessário transformar-se e também de coragem, empreendedorismo e pró-atividade para implementá-las. Sem contar com a preocupação em adequar-se ao projeto educativo ou plano diretor da instituição, promovendo alterações que não conflitem com as bases políticas e filosóficas priorizadas, sem deixar ainda de estar atento ao currículo oculto! Não menos importantes são as políticas públicas educacionais; as conquistas por melhores condições de trabalho e a necessidade de salários condizentes com as exigências de um “setor” que é a base de qualquer nação que almeje estar inserida ao mundo desenvolvido.
O grande desafio que os profissionais de educação têm pela frente é o de mudar essa “cultura” do professor como transmissor do saber. O papel humanizador do docente no ambiente onde atua, aliadas a condições de trabalho satisfatórias contribuirão para resgatar o valor e a satisfação contida naquele que, ao fazer, também se realiza enquanto pessoa e profissional.
Por Blog Profº Alexandre Costa
Imagens: Google

Vídeo-Aula de apresentação da disciplina "Profissão docente"


Tradicionalmente associado à condição de “transmissor de conhecimentos”, o papel do professor merece ser revisto à luz dos apelos educativos de nosso mundo e de novas configurações do projeto educativo. Se por um lado a compreensão mais ampla dos desafios do professor em face da complexidade da vida escolar favorece a revisão das práticas pedagógicas, por outro, a problematização das relações professor-aluno permite vislumbrar aspectos condicionantes da aprendizagem e do comportamento do aluno na escola, temas fundamentais para a construção de uma escola inclusiva e de um ensino de qualidade.

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14.6.12

Módulo IV : Profissão docente e educação inclusiva


Deste post em diante abordaremos as aulas do quarto módulo do curso, onde discutiremos a profissão docente na sociedade contemporânea, seus desafios e perspectivas, por meio de duas novas disciplinas que se articulam ao trabalho colaborativo com projetos: Profissão docente; e Educação especial/ inclusiva: possibilidades, avanços e desafios.

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